Tecnologias e suas relações com a produção do conhecimento
Silvia
Maria dos Santos Assis Silva[1]
Falar
sobre tecnologias, de imediato nosso pensamento se reporta para os exemplos
mais atuais de eletroeletrônicos como computadores (notebooks, netbooks, ultrabooks), celulares (smartphones, iphones), tablets
e suas mais novas versões, talvez por serem os modelos que mais têm sofrido
atualizações em seus softwares nos
últimos cinco anos. Entretanto, todo processo tecnológico permeia a história da
humanidade desde os seus primórdios, como a invenção da roda, da escrita,
máquinas agrícolas, máquina a vapor....revolução industrial evoluindo para
revolução tecnológica trazendo
contribuições significativas e tendo alcançado patamares inimagináveis,
servindo não só ao capital, mas também ao estreitamento das relações humanas e
alterando profundamente o sentido das distâncias.
Criadas
pelo homem com o objetivo de facilitar a realização de tarefas, trazer conforto
e qualidade de vida, muitas vezes têm sido utilizadas de forma negativa
servindo para atos terroristas e ameaças à humanidade, as tecnologias
encontram-se de tal forma incorporadas ao cotidiano das pessoas, que
praticamente seria impossível sobreviver sem elas na atualidade.
SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E CIBERCULTURA
O advento
da sociedade do conhecimento, a partir das últimas décadas do século XX, exige
a superação da reprodução para a produção do conhecimento, e nesse processo a
tecnologia torna-se um instrumento a serviço do bem estar da humanidade.
Nesse
contexto, o surgimento das TIC's - Tecnologias de Informação e Comunicação e
sua incorporação ao campo educacional, tem favorecido um novo espaço de
sociabilidade, de organização, de informação e produção de conhecimentos.
Exigência da cibercultura, o uso da internet e do computador no processo
educacional, definem essa nova ambiência informacional e dão o tom da nova
lógica comunicacional.
Na
cibercultura ocorre a transição da lógica da distribuição (transmissão) para a
lógica da comunicação (interatividade), e a figura do emissor ativo converte-se
num formulador de problemas, um facilitador, um mediador pedagógico que
possibilita o diálogo, a colaboração, a interação e conseqüentemente a produção
do conhecimento. Contudo, a utilização das TIC's na educação, por si só não
proporcionam novas formas de construção do pensamento e da aprendizagem. A
produção do conhecimento e da aprendizagem só ocorrem, se e somente se, os
sujeitos de um determinado contexto cultural têm a intenção de fazê-lo e reconhecem
que o fazem.
A
interação entre os sujeitos é o eixo central e de uso positivo das TIC's na educação. A interatividade, modalidade comunicacional que ganha centralidade na
cibercultura, não garante uma interação significativa nem novas formas de
construção do conhecimento e estilos de aprendizagem. O que de fato fará a
diferença é o uso desse potencial tecnológico para a circulação e produção de
conhecimentos significativos para os alunos.
Referências bibliográficas:
KAMPFF, A.J.C. Tecnologias. Material disponibilizado no acervo do IESDE BRASIL
S.A. Disponivel em www.iesde.com.br. Acesso em 30/07/2014.
LEMOS, A.
Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto
Alegre: Sulina, 2002
MIRANDA,C.E.A.
Novas tecnologias e conhecimento: um
desafio intersubjetivo. São Paulo,2011. Disponível em http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br.
Acesso em 30/07/2014.
SILVA, M.
Sala de aula interativa. RJ.
Quartet, 2003
[1]
Silvia Maria dos Santos Assis Silva - Especialista em Administração de Recursos
Humanos; Especialista em Gestão Pública com Ênfase em Gestão de Projetos, pós
graduanda em Educação a Distância, profissional da área de Gestão e
Desenvolvimento de Pessoas, (silviamaria.assis@gmail.com)
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