terça-feira, 30 de setembro de 2014

O sofrimento extravagante

O sofrimento extravagante

Sei que não devo transformar o meu sofrimento num filme concorrendo ao Oscar, no qual represento o papel principal. Preciso aprender a lidar com as minhas dificuldades com serenidade e interromper de vez esse sofrimento extravagante, sem fazer drama, pois não quero ser lembrado como a pessoa que mais sofreu na face da Terra. Enfrentar a dor com coragem e paciência, e também com discrição, pode amenizar em muito o meu sofrimento. Não podemos evitar que coisas negativas nos aconteçam, mas podemos escolher a maneira como cada coisa vai nos afetar. Já nos cansamos de ouvir que a dor pode ser inevitável, mas o sofrimento é opcional e temos que criar mecanismos para fazer isso funcionar.

Hoje sei que ficar irradiando o meu sofrimento e divulgando aos quatro cantos é uma maneira inadequada de lidar com ele, pois, além de depor contra minha imagem, contribuo para potencializar e perpetuar o meu sofrimento. Acabo passando o conceito de uma pessoa fraca que não sabe lidar com os problemas. Se conseguir um pouco de serenidade, sei que as dificuldades e barreiras assumirão a dimensão real, pois a mente transtornada acaba por construir uma imagem bizarra da realidade, e cada pequeno buraco nos parece um abismo sem fim. Peço sempre coragem para enfrentar o que tenho pela frente e discernimento para saber o que é e o que não é da minha conta.

Tentar levar a carga do outro é um sinal de prepotência. Ajudar as pessoas, dando apoio e suporte totalmente diferente, e não devemos nos furtar disso.

Quero reduzir o meu sofrimento e sei que isso está nas minhas possibilidades.


Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Redes Sociais e seus Efeitos na Educação

Positivo e negativo

O surgimento das TIC's - Tecnologias de Informação e Comunicação e sua incorporação ao campo educacional, tem favorecido um novo espaço de sociabilidade, de organização, informação e produção de conhecimentos.

Exigência da cibercultura, o uso da internet e do computador no processo educacional, definem essa nova ambiência informacional e dão o tom da nova lógica comunicacional.


Nessa perspectiva, a utilização das redes sociais e suas implicações no campo educacional tem sido classificado por muitos, como positivos e negativos os efeitos. Entretanto,nem tudo está perdido e nem pode ser descartado em relação à utilização dessas redes sociais na educação.


segunda-feira, 22 de setembro de 2014

A Primavera chegou!


Primavera... a estação das flores!

O inverno fechando suas portas e a primavera abrindo as suas, cheias de flores para nos preparar para o verão intenso na parte ocidental do nosso planeta. Esse é o ciclo natural das estações do ano. E o que é a primavera?

Primavera é quando, num pedacinho da Terra, as flores se abrem, o sol fica mais forte e a vida fica mais alegre. Quando, num canto da Terra, se faz primavera, nos outros cantos se faz verão, inverno e outono. Das quatro estações, a primavera é a mais bonita, porque colore a terra, perfuma o ar e contagia os corações sensíveis com sua alegria. A primavera é uma boa época para renovar o espírito, assim como as flores se renovam. E de colher os frutos e semear a terra. Semear a terra sempre, pois isso significa mantê-la sempre fértil. E de terra fértil, sempre brota a vida. Bom seria se a primavera acontecesse o tempo todo, em todos os corações humanos… Florescendo, enfim, na forma de atos, palavras e pensamentos sempre positivos… Se cada ser vivente, fosse como uma flor, bela, pura e cheirosa, toda a Terra viveria uma eterna primavera… Depende de cada um, fazer do próprio coração, a terra… Semeá-lo e cuidá-lo, para cultivar o espírito da primavera, todo o tempo… Em qualquer estação.




(Anônimo)

Seja você o seu heroi

Não se curve diante dos ídolos criados pela mídia. Também não inveje aquele ser perfeito, forte, saudável, que não erra nunca, está sempre no lugar certo, na hora certa, vence todas as batalhas, mesmo as mais difíceis e com um número bem superior de adversários. Esqueceram de dizer que esse heroi não é humano, e só existe na imaginação do seu criador. Ser heroi no palco, não é difícil. Difícil é ser protagonista no teatro da vida. Portanto, vá à luta.

Não espere. Não fique parado, esperando algo acontecer para mudar sua vida, ou realizar um desejo. É inútil aguardar aquele telefonema, anunciando o prêmio que ganhou, se nem jogou; ou aquele convite para o emprego dos sonhos, se não se qualificou nem se inscreveu. Lembre-se deste verso de uma canção de Geraldo Vandré: "quem sabe faz a hora e não espera acontecer".

Aja. Se não gosta da vida que leva, não adianta reclamar ou culpar os outros e as circunstâncias. Você é o único responsável, e também o maior beneficiário de suas ações.

Não desista. Resista à tentação de jogar a toalha. Continue tentando. A vida premia e favorece quem persevera e faz por merecer.

Seja valente. Coragem não é ausência de medo, e sim a disposição de fazer o que tem que ser feito, a despeito do temor.

Escolha com sabedoria. Lidar com escolhas significa abrir um leque de alternativas, analisar com serenidade a viabilidade de cada uma, selecionar a que melhor lhe convier, projetar a probabilidade de sucesso e acreditar na sua capacidade de trilhar o caminho revelado.

Você é autor  e protagonista da sua história, portanto, só você pode escrever e representar o roteiro que deseja. Seja, pois, o seu heroi.


Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)


sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Muitos pequenos problemas

Certamente sentimos a carga de tantos pequenos problemas. Se contabilizarmos todos, ficaremos estressados, mas temos que criar alguns artifícios para evitar esse drama em cima das coisas sem importância. Uma recomendação muito importante é desentulhar a nossa vida de tanta coisa inútil, evitando atividades que não agregam qualquer valor, como fazer fofocas ou comparações silenciosas, fulano tem isso, beltrano comprou aquilo. O estresse é cumulativo, e mesmo o espelho quebrado que nunca consertamos, a lâmpada queimada que insistimos em não substituir contribuem para aquele milímetro de estresse que acaba por transbordar o nosso copo.

Temos que assumir uma atitude definitiva de simplificar a nossa vida para melhor, impedir que pequenos problemas se acumulem na nossa mochila, e assim vamos caminhar com mais desenvoltura, liberados de tanta carga inútil e desnecessária. O fato é que acumulamos involuntariamente pequenas preocupações, e de repente a nossa mochila está cheia de pequenas pedras atiradas para dentro sem o nosso consentimento direto. Os problemas grandes e devastadores são raros e acontecem com a gente uma vez ou outra em toda a vida, mas os pequenos podem nos atingir diariamente.

O nosso cotidiano é farto em oportunidades para nos aborrecermos, e temos que ter em mente sempre a disposição para não fazer tempestade em copo d'água, deixar passar pequenas coisas, uma desavença no trânsito, uma discussão no banco, uma irritação com cliente ou fornecedor.

Olhe a vida com a firme disposição de fazê-la melhor, não para os outros, mas para si mesmo, sem se afetar por pequenas coisas.


Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)

No stress

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O passado já terminou

O passado já terminou

Penso no passado como se fosse um jogo _ de futebol, de vôlei, de tênis..._ que acabou. Nada pode ser feito para mudar o resultado. A única coisa a fazer é assistir ao videoteipe da partida, regozijar-se com as belas jogadas, identificar o que não deu certo e que levou à derrota, para corrigir e preparar-se para o próximo.

A vida também é assim. Não há como modificar as situações passadas, mas pode-se mudar a maneira de enfrentá-las. Tire lição e siga em frente. A vida que segue é o melhor mote.

Não se deve ficar parado, olhando para trás, desejando que as coisas tivessem acontecido diferente. Isso é totalmente improdutivo. Por mais que nos dediquemos, não vamos conseguir mudar o evento que, de certa forma, deixou marcas doloridas.

Alguém o feriu com palavras e atitudes?  Você fez alguma coisa que hoje se condena? Pense _ existe alguma coisa que possa fazer para amenizar ou corrigir a situação que o deixou aflito? Se nada pode fazer, mude a sua forma de enxergar o que lhe trouxe desconforto. Ficar rememorando, é deixar que se estabeleça no seu coração, o que só vai fazê-lo ressentir a dor, e não deixar que a ferida cicatrize.

Dizem que o tempo é o melhor remédio, cura todas as feridas. Não, não sara. Suaviza, se você abrir a porta do seu coração e deixar a culpa e o remorso irem embora. Perdoe-se. Aceite o passado, aprenda com ele, deixe que as lembranças negativas e dolorosas sejam atenuadas. Celebre as realizações. Aprecie os seus mínimos detalhes e tenha na mente material suficiente para futuras reminiscências.

Olhe para a frente e construa um futuro melhor, compenetrado no presente, consciente de cada ação que pratica, aberto para novas atitudes, novas idéias e novas amizades.


Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)


quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Tecnologias e suas relações com a produção do conhecimento

Tecnologias e suas relações com a produção do conhecimento

Silvia Maria dos Santos Assis Silva[1]

Falar sobre tecnologias, de imediato nosso pensamento se reporta para os exemplos mais atuais de eletroeletrônicos como computadores (notebooks, netbooks, ultrabooks), celulares (smartphones, iphones), tablets e suas mais novas versões, talvez por serem os modelos que mais têm sofrido atualizações em seus softwares nos últimos cinco anos. Entretanto, todo processo tecnológico permeia a história da humanidade desde os seus primórdios, como a invenção da roda, da escrita, máquinas agrícolas, máquina a vapor....revolução industrial evoluindo para revolução tecnológica  trazendo contribuições significativas e tendo alcançado patamares inimagináveis, servindo não só ao capital, mas também ao estreitamento das relações humanas e alterando profundamente o sentido das distâncias.

Criadas pelo homem com o objetivo de facilitar a realização de tarefas, trazer conforto e qualidade de vida, muitas vezes têm sido utilizadas de forma negativa servindo para atos terroristas e ameaças à humanidade, as tecnologias encontram-se de tal forma incorporadas ao cotidiano das pessoas, que praticamente seria impossível sobreviver sem elas na atualidade.

SOCIEDADE DO CONHECIMENTO E CIBERCULTURA

O advento da sociedade do conhecimento, a partir das últimas décadas do século XX, exige a superação da reprodução para a produção do conhecimento, e nesse processo a tecnologia torna-se um instrumento a serviço do bem estar da humanidade.

Nesse contexto, o surgimento das TIC's - Tecnologias de Informação e Comunicação e sua incorporação ao campo educacional, tem favorecido um novo espaço de sociabilidade, de organização, de informação e produção de conhecimentos. Exigência da cibercultura, o uso da internet e do computador no processo educacional, definem essa nova ambiência informacional e dão o tom da nova lógica comunicacional.

Na cibercultura ocorre a transição da lógica da distribuição (transmissão) para a lógica da comunicação (interatividade), e a figura do emissor ativo converte-se num formulador de problemas, um facilitador, um mediador pedagógico que possibilita o diálogo, a colaboração, a interação e conseqüentemente a produção do conhecimento. Contudo, a utilização das TIC's na educação, por si só não proporcionam novas formas de construção do pensamento e da aprendizagem. A produção do conhecimento e da aprendizagem só ocorrem, se e somente se, os sujeitos de um determinado contexto cultural têm a intenção de fazê-lo e reconhecem que o fazem.

A interação entre os sujeitos é o eixo central e de uso positivo das TIC's na educação. A interatividade, modalidade comunicacional que ganha centralidade na cibercultura, não garante uma interação significativa nem novas formas de construção do conhecimento e estilos de aprendizagem. O que de fato fará a diferença é o uso desse potencial tecnológico para a circulação e produção de conhecimentos significativos para os alunos.

Referências bibliográficas:
KAMPFF, A.J.C. Tecnologias. Material disponibilizado no acervo do IESDE BRASIL S.A. Disponivel em www.iesde.com.br. Acesso em 30/07/2014.
LEMOS, A. Cibercultura, tecnologia e vida social na cultura contemporânea. Porto Alegre: Sulina, 2002
MIRANDA,C.E.A. Novas tecnologias e conhecimento: um desafio intersubjetivo. São Paulo,2011. Disponível em  http://www.univesp.ensinosuperior.sp.gov.br. Acesso em 30/07/2014.
SILVA, M. Sala de aula interativa. RJ. Quartet, 2003



[1] Silvia Maria dos Santos Assis Silva - Especialista em Administração de Recursos Humanos; Especialista em Gestão Pública com Ênfase em Gestão de Projetos, pós graduanda em Educação a Distância, profissional da área de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, (silviamaria.assis@gmail.com)



Perfil do profissional da Educação a Distância



Perfil do profissional da Educação a Distância

Silvia Maria dos Santos Assis Silva[1]

A crescente oferta de cursos a distância tem necessitado cada vez mais de profissionais qualificados para atuar nesse universo ainda pouco conhecido por alguns e que, por caminhos diversos, se deparam muitas vezes com a responsabilidade de "professorar" turmas num ambiente totalmente diferente daquele ao qual está acostumado: o presencial tradicional.

"O paradoxo de ensinar de uma maneira que não foram ensinados" (Netto; Giraffa, 2012), requer um aprimoramento constante desse novo profissional preparando-o para a execução de tarefas diversas no ambiente virtual e para novos postos e oportunidades nesse mercado de trabalho crescente e promissor para o profissional da EaD.

Nesse contexto, o professor/tutor precisa estar qualificado para desenvolver habilidades e competências necessárias às novas atribuições, habilidades pessoais e interpessoais, criatividade, afetividade no trato com os alunos, humanizando cada vez mais um ambiente mediado por tecnologias, dominar ferramentas e plataformas adequando-as às propostas pedagógicas, e porque não dizer, até mesmo trabalhar o comportamental visando uma mudança de atitudes e paradigmas consolidados em velhos modelos mentais incorporados ao longo do tempo.

O desempenho de um profissional requer que esse indivíduo invista em seu desenvolvimento, de forma constante, buscando a aquisição e atualização de conhecimentos, adequando-se às mudanças e à velocidade com as quais se apresentam.

Dessa forma, em função das exigências desse novo mercado, é essencial que as instituições também promovam programas de educação continuada e atualização para o professor/tutor, possibilitando assim, o enfrentamento dos desafios de uma realidade constante e de rápidas transformações.



[1] Silvia Maria dos Santos Assis Silva - Especialista em Administração de Recursos Humanos; Especialista em Gestão Pública com Ênfase em Gestão de Projetos, pós graduanda em Educação a Distância, profissional da área de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, (silviamaria.assis@gmail.com)












segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Dicas de Português - 15/09/2014



Sigla & Acrônimo

A sigla propriamente dita é a representação de um nome por meio de suas iniciais (INSS). Por outro lado, os acrônimos são siglas especiais que formam palavras por meio das primeiras letras ou sílabas de certa composição, criando um novo vocábulo (Ibama, Desenbahia). Siglas e acrônimos devem vir precedidos de respectivo significado após travessão ou parênteses em sua primeira ocorrência no texto.

Ex: Diário Oficial do Estado - DOE ou (DOE)

Regras específicas para cada utilização

1. Grafam-se em CAIXA ALTA as compostas apenas por consoantes
Ex: FGTS, BCN, TRT.

2. Grafam-se em CAIXA ALTA as siglas que, apesar de compostas de consoante e vogal, são pronunciadas mediante a acentuação das letras.
Ex: IPTU, IPVA, DOU, ISS

3. Grafam-se em CAIXA ALTA e em caixa baixa os compostos de mais de quatro letras (vogais e consoantes) que formam palavra.
Ex: Ibama, Ipea, Embrapa, Suframa.

4. Caixa ALTA e baixa: siglas de quatro ou mais letras - não formando palavras - em que aparecem vogais e consoantes.
Ex: Uerj, Aids

5. Caixa ALTA no principal e baixa nos intermediários.
Ex: UnB, EsEFEx, SiSU, UFSCar

IMPORTANTE:

Siglas e Acrônimos não podem ser pontuados ou pluralizados

Exemplos:

a) O T.R.E. do Rio de Janeiro pronunciou-se (ERRADO)
b) O TRE do Rio de Janeiro pronunciou-se (CORRETO)
c) O Sistema Cofen/Corens... (ERRADO)
d) O Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem...(CORRETO)

Bom estudo!


Referências:


Schocair, N.M. Redação para concursos, ENEM e vestibulares. Editora Impetus,RJ, 2012

O poder purificador das lágrimas


O poder purificador das lágrimas

A gente nasce chorando. E pela vida afora, a gente chora a perda de um ente querido, um sonho desfeito, um amor que vai embora, uma dor no corpo ou na alma. Às vezes, chora-se sem saber por quê. É como se o copo das emoções estivesse cheio demais, chegou ao limite, e se derramou em lágrimas.

Chorar é uma forma de comunicação, quando não se encontra palavras para expressar um sentimento profundo que invade o coração. As lágrimas, pois, fazem parte da natureza humana, e são cantadas pelos românticos. Estão presentes em rituais e cerimônias, sejam elas alegres ou tristes.

Chorar não é sinal de moleza ou fraqueza. É a demonstração de que nossas defesas foram derrubadas, e a gente tem coragem de mostrar toda a dor sentida, ou a felicidade que nos invade.

Às vezes, é como se os pensamentos confusos se congelassem para que o alívio pelas lágrimas se processasse. Pode ser um tônico psicológico e emocional ou, ainda a transpiração das emoções.

É saudável chorar. Se reprimirmos e contermos o choro, é como se enterrássemos vivos os sentimentos, o que acaba sendo prejudicial à saúde, pois as lágrimas têm função terapêutica. Através delas, o organismo elimina as toxinas que lhes são nocivas, tais como _ o medo, a raiva, a ansiedade, a mágoa, o estresse... Elas acalmam e nos ajudam a relaxar, pois o choro é o desabafo do coração. E, quando são de contentamento, trazem junto a sensação de plenitude.

As lágrimas nos dão alívio, ajudam-nos a suportar as perdas. São como anestésico da dor. E sem essa de que homem não chora. Eles também são feitos da mesma matéria das mulheres que aprenderam a chorar.


Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Dicas de Português - 12/09/2014

                             

Acerca de, A cerca de e Há cerca de

ACERCA DE corresponde a sobre, a respeito de: “Falou acerca do caso”; “A declaração foi acerca dos últimos episódios”; “Acerca daquele fato, nada tenho a dizer”.

A CERCA DE significa perto de, aproximadamente (lugar): “Declarou isso a cerca de 20 pessoas”; “As feras ficam a cerca de 30 metros dos visitantes”; “O elenco do time está reduzido a cerca de dez jogadores”.


HÁ CERCA DE significa faz aproximadamente (tempo): “Há cerca de duas semanas, troquei o óleo do carro”; "Ela saiu daqui há cerca de uma hora".

Bom estudo!


Frases com poder de destruição



Frases com poder de destruição

Fazer cara feia, rosnar, ameaçar e morder, esse era o comportamento do homem das cavernas, como forma de sobrevivência. Hoje, há outras maneiras de reagir diante de uma situação desafiante. Não deixe a beligerância contaminar seu jeito de ser.

Segure a sua língua. As palavras erradas, ditas em um momento de raiva, incompreensão e indignação, ou quando se sente injustiçado por não receber o tratamento que esperava, têm o poder de destruir relacionamentos, Evite, pois, dizer:

 Depois de tudo o que eu fiz por você.

·         Na hora que precisou, quem o ajudou?
·         Agora, você está contente?
·         Eu avisei que não ia dar certo.
·         Não me interessa o que você pensa.
·         Não vou perdoá-lo enquanto eu viver.
·         Não gosto de gente da sua laia.
·         Espero que pague o mal que me fez.

São frases com resultados catastróficos para quem fala e para quem ouve. A palavra é uma faca de dois gumes _ fere quem escuta, machuca quem desfere o golpe.

Aprendi que a primeira habilidade demonstrada pelo bebê, e isso também é um instinto ancestral, é reconhecer, na fisionomia dos pais, as suas emoções, sejam elas de irritação, de carinho e de alegria. Numa situação complicada, caso não se sinta à vontade para dizer qualquer coisa, faça uma fisionomia de paisagem. Não deixe o veneno dominar sua língua.

Você pode morrer contaminado. Há um provérbio que diz: o que guarda a sua língua, guarda sua alma das angústias.

Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)




segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Do Treinamento à Educação Corporativa




Do Treinamento à Educação Corporativa – parte I

Silvia Maria dos Santos Assis Silva[1]

Historicamente as grandes organizações mundiais, sejam elas públicas ou privadas, têm  utilizado processos gerenciais relativos a capacitação e desenvolvimento de pessoas, visando a preparação e profissionalização dos seus colaboradores, em face da educação formal que não apresentava soluções para que estas alcançassem seus resultados.

Nesse contexto, os treinamentos oferecidos tiveram um papel relevante nesse processo, porém, numa perspectiva contemporânea se tornaram ineficientes por não propiciarem a visão do todo.

Assim, esta produção textual objetiva estabelecer a importância do treinamento para o desenvolvimento das pessoas dentro das suas organizações e oferecidos pelas áreas de RH – Recursos Humanos, sua evolução até a implantação da Educação Corporativa e, conseqüentemente, a implantação das Universidades Corporativas.

Para que se entenda o surgimento das Universidades Corporativas, faz-se necessário um resgate histórico sobre a evolução do processo de capacitação e desenvolvimento de pessoas dentro das organizações.

Às áreas de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) cabiam apenas a “entrega de cursos pontuais ao público interno, cujo objetivo principal era desenvolver habilidades específicas, enfatizando necessidades individuais e sempre dentro do escopo tático-operacional” (Eboli, 2004), ou seja, a ênfase era para o desempenho do empregado/colaborador nas atividades operacionais.

Por muitos anos o uso dos treinamentos foi conseqüência da necessidade de profissionalização interna e da pouca competitividade empresarial, principalmente por ser a única metodologia que as corporações dispunham em face da educação formal. Exerceram um papel relevante em termos de desenvolvimento e foram essenciais dentro de cada realidade organizacional. 

Novas demandas foram surgindo sendo necessárias que as organizações revissem seus modelos e suas práticas de capacitação. Mudanças foram acontecendo no âmbito da capacitação e o “foco treinamento foi evoluindo para um modelo de desenvolvimento de competências” (Carbone et al, 2005).

O processo de capacitação e desenvolvimento transformou-se e evoluiu, adequando-se aos novos contextos organizacionais, passando a assumir um papel educacional mais abrangente que o mero alcance de resultados imediatos. Surge então a proposta de Educação Corporativa quebrando paradigmas tradicionais e trazendo para si a responsabilidade do aprendizado contínuo dos seus empregados/colaboradores.




[1] Silvia Assis (silviamaria.assis@gmail.com) - Especialista em Administração de Recursos Humanos; Especialista em Gestão Pública com Ênfase em Planejamento de Projetos, pós graduanda em Educação a Distância, atuando na área de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas há mais de 15 anos.




Dicas de Português - 08/09/2014


Interviu ou interveio

Interveio é a forma correta de escrita da palavra. A palavra interviu está errada. Interveio é a forma conjugada do verbo intervir no pretérito perfeito do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Intervir significa interceder, interferir, participar, intrometer-se, assistir.

Este verbo, sendo derivado do verbo vir, deverá ser conjugado tal como este. O mesmo acontece com os verbos convir, provir e advir: ele veio, ele interveio, ele conveio, ele proveio, ele adveio.

Exemplos:

A polícia interveio naquela confusão que houve na rua.
A chuva interveio e estragou nossas férias na praia.
O professor interveio na conversa dos alunos.

Bom estudo!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Dicas de Português - 05/09/2014



Por que AJUDÁ-LO, RECEBÊ-LO e DIVIDI-LO?

Em português, as palavras oxítonas só recebem acento gráfico se terminarem em “o”, “e”, “a”: compô-la, propô-lo, recebê-lo, vendê-la, ajudá-lo, procurá-la…

As oxítonas terminadas em “i” e “u” não recebem acento gráfico: dividi-lo, adquiri-la, servi-los…

É importante lembrar que deveremos usar o acento agudo, caso as vogais “i” e “u” formem hiato com a vogal anterior: destruí-lo, construí-la, distribuí-los, atraí-las, possuí-lo…

Bom estudo!

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Dicas de Português - 04/09/2014


Fui eu que fez ou fui eu que fiz?

Quando o sujeito for o pronome relativo “que”, o verbo deve concordar com o antecedente: “Fui eu que fiz”; “Foste tu que fizeste”; “Foi ele que fez”; “Fomos nós que fizemos”; “Fostes vós que fizestes”; “Foram eles que fizeram”; “Este é o empregado que fez o trabalho” e “Estes são os empregados que fizeram o trabalho”.

Com o pronome “quem”, a concordância deve ser feita na 3ª. pessoa do singular: “Fui eu quem fez o trabalho”, ou seja, “Quem fez o trabalho fui eu”.

Alguns autores aceitam duas opções: “Fui eu quem fiz o trabalho” ou “Fui eu quem fez o trabalho”. O verbo pode concordar com o antecedente (eu quem fiz) ou na 3ª pessoa do singular concordando com o pronome “quem” (eu quem fez).

No Brasil, a preferência é a concordância com o antecedente quando está no plural (= Fomos nós quem fizemos o trabalho) e na 3ª pessoa do singular quando o antecedente está no singular (=Fui eu quem fez o
trabalho).

Bom estudo!

Aceitar o conflito




Aceitar o conflito

Difícil aceitar as coisas de que não gostamos, mas o principio para lidar bem com os conflitos é aceitá-los. A aceitação nos libera para resolver e praticar mecanismos de mitigação. Enquanto negamos, evitamos falar e empurramos para debaixo do tapete, convivendo com o desconforto crescente e nos tornarmos alvo de toda a negatividade de conflitos.

Temos que agir com coragem, aceitar e lidar com serenidade com cada aspecto do conflito. Há um ditado que diz: não tema o conflito, abrace-o - e aceitar é isso. Enquanto não aceitamos, não conseguimos escapar dos seus malefícios.

As coisas mal resolvidas são terreno de manipulação e destruição dos relacionamentos. No ambiente de trabalho, temos que evitar o mal estar e desentendimentos, aceitando os conflitos honestamente, colocando na mesa, tanto quanto possível, as causas, permitindo-nos discutir e assumir algumas soluções. Ao empurrarmos com a barriga, deixamos as oportunistas navegarem nessa lama de indefinições, interesses escusos, fofocas e manipulações. Trabalhe bem a comunicação, deixando as coisas claras, eliminando mensagens dúbias e compromissos nebulosos.

Entenda as emoções das pessoas e a sua própria, considerando tudo isso nas decisões. Defina desde já o que são comportamentos aceitáveis e desejáveis. Trabalhe no campo da clareza, honestidade e constância de propósitos. Enfrente os conflitos logo no início, entenda os interesses legítimos de cada um. As mesmas receitas valem para os conflitos no campo pessoal e familiar.

Ao aceitar e encarar o conflito, poderemos resolver tudo imediatamente, como num passe de mágica.

Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Dicas de Português - 03/09/2014



Eu nasci há trinta e cinco anos atrás


Esta dica nos lembra uma famosa música dos anos setenta — Eu nasci há dez mil anos atrás. Há excesso nessa frase! Quando ocorre excesso desse tipo, dizemos que existe redundância, isto é, repetição viciosa, que só empobrece a linguagem de quem a usa.


O verbo haver, por si só, já representa "tempo transcorrido", a palavra atrás é redundante. Deve-se, portanto, escolher — ou se escreve há, do verbo haver, ou atrás.


Então, nesta seção de dica de português, depois da correção, a frase inicial fica assim:


Eu nasci há trinta e cinco anos ou Eu nasci trinta e cinco anos atrás.

Bom estudo!

segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Dicas de Português - 01/09/2014


Eles RETERAM ou RETIVERAM?

O certo é RETIVERAM.

O verbo RETER, como todos os derivados do verbo TER (=ABSTER, ATER, CONTER, MANTER, OBTER, DETER…), deve seguir o modelo do verbo primitivo:
Ele teve – ele RETEVE (=absteve, manteve…)
Eles tiveram – eles RETIVERAM (=mantiveram, detiveram…)
Se ele tivesse – ele RETIVESSE (=contivesse, mantivesse…)
Quando eu tiver – eu RETIVER (=obtiver, detiver…)

Foi manchete de um bom jornal: “Policiais não deteram os criminosos”(deve ser por isso que eles fogem).

O certo é “Policiais não detiveram os criminosos”.