quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Dica de Português - 27/01/2016



1,5 milhão ou 1,5 milhões?


"A unidade “milhão” só vai para o plural a partir do segundo milhão, ou seja, a partir de 2 milhões.

Em caso de dúvida, portanto, observe o número que antecede a vírgula e lembre-se que numerais como “milhão”, “bilhão” e “trilhão” devem concordar com esse número.



Exemplos: 1,5 milhão; 1,9 milhão; 2,25 milhões; 5,1 bilhões etc."


Para complementar a dica, vejamos o que diz Pasquale Cipro Neto no livro O dia-a-dia da nossa língua.


"Os principais órgãos da imprensa deste país têm usado sistematicamente no singular o substantivo que indica algum tipo de medida ou grandeza -litro, milhão, tonelada-, quando o numeral é inferior a dois: 0,9 litro,

1,4 metro, 0,98 tonelada.

O problema é que esse padrão é pouco produtivo. Na prática, ao encontrar "1,5 bilhão", ninguém lê "um vírgula cinco bilhão". O que se lê mesmo é "um bilhão e meio". Quando se encontra "1,7 milhão", é mais


provável que se leia "um milhão e setecentos mil". De qualquer maneira, parecem mais do que sacramentadas e abonadas, na imprensa e nos textos técnicos, as formas "0,8 litro", "1,4 milhão" etc."

Bye, bye!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Frases com poder de destruição

Fazer cara feia, rosnar, ameaçar e morder, esse era o comportamento do homem das cavernas, como forma de sobrevivência. Hoje, há outras maneiras de reagir diante de uma situação desafiante. Não deixe a beligerância contaminar seu jeito de ser.

Segure a sua língua. As palavras erradas, ditas em um momento de raiva, incompreensão e indignação, ou quando se sente injustiçado por não receber o tratamento que esperava, têm o poder de destruir relacionamentos, Evite, pois, dizer:

·         Depois de tudo o que eu fiz por você.
·         Na hora que precisou, quem o ajudou?
·         Agora, você está contente?
·         Eu avisei que não ia dar certo.
·         Não me interessa o que você pensa.
·         Não vou perdoá-lo enquanto eu viver.
·         Não gosto de gente da sua laia.
·         Espero que pague o mal que me fez.

São frases com resultados catastróficos para quem fala e para quem ouve. A palavra é uma faca de dois gumes _ fere quem escuta, machuca quem desfere o golpe.

Aprendi que a primeira habilidade demonstrada pelo bebê, e isso também é um instinto ancestral, é reconhecer, na fisionomia dos pais, as suas emoções, sejam elas de irritação, de carinho e de alegria. Numa situação complicada, caso não se sinta à vontade para dizer qualquer coisa, faça uma fisionomia de paisagem. Não deixe o veneno dominar sua língua.

Você pode morrer contaminado. Há um provérbio que diz: o que guarda a sua língua, guarda sua alma das angústias.


Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)


segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Aprendizagem na EAD e proposta pedagógica


Buscando conhecer um pouco mais sobre as Teorias da Aprendizagem, observo que todas elas, apesar de em algumas vezes divergentes, têm a sua importância e trouxeram grandes contribuições para a Pedagogia e para a Educação seja ela em sua forma tradicional ou a distância. Todas elas consideram os indivíduos como agentes ativos na construção de seu conhecimento e objetivam explicar como se processa o aprendizado nos indivíduos, assim como oferecem elementos que o educador deve observar para facilitar e otimizar cada vez mais o aprendizado dos seus alunos.

Mudanças significativas ocorreram nas instituições educacionais na última década com a introdução das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, provocando mudanças nos papeis de professores e alunos.

“O professor é mediador e o aluno é ativo na construção do seu conhecimento” (Litto, 2009).

Numa perspectiva andragógica (educação centrada no aprendiz na sua fase adulta ) e trazendo para o campo da EaD onde o público alvo de forma geral é formado por adultos, pois requer uma certa maturidade, independência para gerir o tempo e autonomia para construção do seu aprendizado, creio que dentre as diversas teorias, as correntes que predominam nessa modalidade educacional,  são aquelas com base no construtivismo e interacionismo, pois dão um maior suporte aos ambientes de aprendizagem colaborativa,  apesar de as teorias behavioristas também encontrarem campo fértil em programas de EAD, como afirmam alguns autores como Hilgard (2007), Maia e Mattar (2008) que consideram as escolas behaviorista e cognitivista como as que marcam o universo atual da EAD.

Referências:
Hilgard, E. Teorias da aprendizagem. Editora São Paulo. Brasilia, 2007

Litto, F. Formiga, M. Educação a distância: o estado da arte. São Paulo, 2009


Maia, C. Mattar, J. ABC da EaD. 3 ed. São Paulo: Pearson Prentice, 2008

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Desafios da linguagem dialógica

A atual sociedade da informação tem demandado mudanças significativas em diversos segmentos, e na educação não tem sido diferente. Entre elas a substituição da transmissão unidirecional de informação pela troca interativa entre os sujeitos da aprendizagem, bem como a ideologia de uma educação continuada e centrada no aluno e a rejeição daquele tipo de ensino “bancário”, entre outras mudanças paradigmáticas.

A educação a distância, on-line, se apresenta como uma interessante oportunidade para o deslocamento da pedagogia da transmissão para a pedagogia do diálogo, e nessa perspectiva, tem se constituído num novo paradigma educativo, demandando do educador uma postura menos autocrática e monológica. O desenvolvimento de cursos a distância deve considerar uma adequada estruturação de conteúdos, uso adequado de hipertextos, a promoção de uma linguagem interativa e dialógica.

Entretanto, alguns desafios têm se apresentado neste novo paradigma de ensinar e aprender de uma forma diferente da qual, tanto alunos quanto professores, não foram acostumados. A própria ação de apresentar um conteúdo utilizando uma linguagem dialógica, a praticagem desse diálogo de forma escrita e à distância, o rompimento da prevalência da transmissão, assim como a conversão do educador num formulador de problemas , num provocador de interrogações, já se constitui em grandes desafios, pois a palavra falada é motivada pela necessidade de conversação e está sempre associada a gestos e expressões corporais que auxiliam a comunicação e facilitam o entendimento. 

Ao contrário da linguagem falada, na linguagem escrita a motivação precisa ser criada precisa ganhar novos símbolos que possam representar a expressão, a entonação entre os interlocutores objetivando dar sentido pleno ao que está sendo comunicado.


Diante de tais considerações, o educador deve buscar na linguagem dialógica e na interatividade um canal fértil de conexão com seus alunos, pois segundo Silva (2003, p. 269), “o professor que busca interatividade com seus alunos propõe o conhecimento, não o transmite. É formulador de problemas, provocador de situações, arquiteto de percursos, mobilizador das inteligências múltiplas e coletivas na experiência do conhecimento. Disponibiliza estados potenciais do conhecimento de modo que o aluno experimente a criação do conhecimento quando participe, interfira, modifique. Por sua vez, o aluno deixa o lugar da recepção passiva de onde ouve, olha copia e presta contas para se envolver com a proposição do professor”.

Até a próxima!

S@ssis

domingo, 10 de janeiro de 2016

Feliz 2016!

Olá pessoal,


Reconheço que estou em débito com vocês, pois deixei de postar com as frequências que fazia, mas foi por uma boa causa. Estive muito envolvida com a conclusão do meu curso de Especialização em Educação a Distância, e a construção do artigo final tomou um pouco meu tempo. Afinal, é preciso ler e estudar muito para produzir um artigo de qualidade.

Considerando justificada minha ausência, volto às atividades alternativas (fotografia e blog). Dessa forma, inicio o ano de 2016 desejando a todos um ano de muitas realizações e mais frequência nesse blog.

Nessa perspectiva, aproveito a oportunidade e já posto aqui algumas fotos do primeiro dia (sexta feira) desse ano de 2016, quando estive na Colina Sagrada (Igreja do Bonfim) para renovar os pedidos para o ano que se inicia. Como é de costume aqui na Bahia, a primeira sexta feira do ano sempre é para fazer os pedidos e mais uma vez não fiz diferente. Fieis lotam a igreja do Bonfim para assistir às missas que são realizadas ao longo do dia, fazerem seus pedidos amarrando fitinhas no gradil da igreja, acendendo velas e formando filas para passar pela Porta da Misericórdia. A visita à igreja nessa primeira sexta feira é muito emocionante, pois tudo reflete positividade. Pessoas de branco orando e se banhando com água benta, assim como levam seus pertences para serem benzidos. Até mesmo os pais e mães de santo se rendem ao pai maior: Senhor do Bonfim, que nas religiões de matrizes afrodescendentes é simbolizado por Oxalá. E para os que creem nesse orixá, vale a pena também se banhar com água de cheiro após e/ou durante a missa. Afinal, diz o ditado que é melhor se prevenir que remediar, ou então um olho na missa o outro no padre. Todas as formas de proteção valem a pena.

Enfim, vamos nos deleitar um pouco com algumas fotos que fiz por lá.

Igreja do Bomfim

Fieis fazendo suas orações

Fazendo pedido amarrando fitinhas no gradil

Banho de água de cheiro (sacudimento)

Assistindo à missa de camarote

Gradil da igreja decorada de fitinhas

Posando para a foto depois dos pedidos