Quando faço arrumações em
casa, fico sempre no dilema de guardar ou descartar alguns objetos que pertenceram
aos meus antepassados. Agora, recentemente, aprendi a guardar alguns objetos e
a utilizar artifícios que ativem lembranças felizes, muitas delas da minha
remota infância.
Graças à paixão de meu pai
por fotografia, tenho uma coleção enorme de fotos da minha infância e várias
delas remetem-me a momentos muito felizes do passado, habilmente registrados.
Estudos apontam que
pessoas que passam pelo menos vinte minutos do seu dia recordando coisas boas
do passado são mais felizes. Assim como memórias de bons momentos trazem uma
contribuição para a felicidade.
O que você tem em casa já
apresenta um elenco enorme de oportunidades para rememorar, todas gratuitas,
que podem te proporcionar felicidade. Devemos nos afastar de lembranças
negativas, evitando revolver problemas que já se afastaram muito no tempo.
Temos que virar a página e seguir adiante.
Mesmo quando nos lembramos
das dificuldades do passado, devemos fazê-lo com lentes generosas, percebendo
quanto fomos capazes e quantas lições aprendemos com tais circunstâncias.
O passado já passou e devemos ficar com as boas recordações, estas sim, merecedoras de presença frequente nas nossas reflexões.
Podemos sempre recorrer
aos familiares idosos para relembrar passagens imperdíveis, dar enormes
gargalhadas e usufruir com alegria, orgulho e satisfação da beleza da vida que
ficou para trás.
Trecho do livro: Hoje pode
ser um dia melhor (R.S.Beco)
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