quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Retornando às atividades virtuais



Pensaram que eu tinha desistido de postar minhas mensagens no blog? Enganaram - se. Estive ausente por alguns dias em virtude de férias, mas já estou de volta a todo vapor. Nesse tempo me dediquei aos estudos da minha especialização em EaD e agora adquiri mais uma atividade: Fotografia.

Iniciei um curso de fotografia com o grupo do trabalho e estou bastante interessada em aprender sobre fotografia. Sempre gostei de fotografar, mas de maneira amadora e sem grandes pretensões. Não pretendo me profissionalizar, mas conhecer e me aprimorar em relação às técnicas de fotografia.



Ativando lembranças felizes

Quando faço arrumações em casa, fico sempre no dilema de guardar ou descartar alguns objetos que pertenceram aos meus antepassados. Agora, recentemente, aprendi a guardar alguns objetos e a utilizar artifícios que ativem lembranças felizes, muitas delas da minha remota infância.

Graças à paixão de meu pai por fotografia, tenho uma coleção enorme de fotos da minha infância e várias delas remetem-me a momentos muito felizes do passado, habilmente registrados.

Estudos apontam que pessoas que passam pelo menos vinte minutos do seu dia recordando coisas boas do passado são mais felizes. Assim como memórias de bons momentos trazem uma contribuição para a felicidade.

O que você tem em casa já apresenta um elenco enorme de oportunidades para rememorar, todas gratuitas, que podem te proporcionar felicidade. Devemos nos afastar de lembranças negativas, evitando revolver problemas que já se afastaram muito no tempo. Temos que virar a página e seguir adiante.

Mesmo quando nos lembramos das dificuldades do passado, devemos fazê-lo com lentes generosas, percebendo quanto fomos capazes e quantas lições aprendemos com tais circunstâncias.

O passado já passou e devemos ficar com as boas recordações, estas sim, merecedoras de presença frequente nas nossas reflexões.

Podemos sempre recorrer aos familiares idosos para relembrar passagens imperdíveis, dar enormes gargalhadas e usufruir com alegria, orgulho e satisfação da beleza da vida que ficou para trás.


Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)


segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Sentimentos envenenados



Sentimentos envenenados

Enfrentamos tantas dificuldades que acabamos como um computador que navegou pela rede e coletou uma porção de vírus. Ficamos com os nossos sentimentos envenenados por situações e dissabores  passados. Identificar e limpar os nossos sentimentos, é como identificar o vírus no computador e descontaminar.

Sentimos palpitações, sentimentos recorrentes, insônia e perda de apetite e tantos outros sintomas que podem estar associados a pensamentos que foram contaminados pelo rancor e ressentimentos. Outras contaminações surgem quando nos comparamos aos outros, e aí vêm a inveja e a ganância. Quando nos comparamos, invariavelmente nutrimos o ímpeto para buscar mais realização material, acabamos por nos inscrever numa maratona sem ponto de chegada, uma verdadeira escravidão.

Pratique alguma, seja generoso com alguém e abandone os sentimentos negativos quase sempre associados a outras pessoas. Precisamos nos desligar emocionalmente de tais pessoas e principalmente dos atos que motivaram tais emoções. Aceite as pessoas como são, mesmo que decida não mais nutrir relacionamentos. A aceitação abranda o rancor e ajuda a eliminar os venenos mentais. Concentre-se no seu crescimento pessoal.  A vida do outro não nos diz respeito, precisamos evitar sentimentos que contaminam os nossos pensamentos e comportamentos. Inicie o dia fazendo uma reflexão sobre as lições que aprendeu e aplicou em seu cotidiano.

Os sentimentos positivos expulsam os negativos, trazem os sentimentos virtuosos, mais e mais, até que não reste espaço para os negativos. Coloque os sentimentos envenenados em quarentena até que sejam purificados.

Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco) 

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Junte os seus pedaços, e siga em frente


Junte os seus pedaços, e siga em frente

Às vezes nos sentimos deixando um pedaço de nós em cada adversidade vivida, e assim vamos tentando seguir, desmembrados, desintegrados. Isso não é viver a vida plenamente. Junte os seus pedaços, reconstitua-se e siga em frente, inteiro, refeito. A sua luz interna brilha qualquer que seja a situação de penúria em que você se encontre. Faça uso dessa luz para encontrar os seus pedaços. Busque a serenidade para enxergar os devidos encaixes e refazer-se. Não há situação irremediável na nossa vida.

Quando essa noção de fundo do poço ou mesmo o sentimento de abandono lhe atingir, olhe para cima e peça para que os seus caminhos sejam iluminados e que as respostas lhe sejam oferecidas.

Há momentos em que o coração se aperta, condoído e penalizado pelo sofrimento de pessoas do nosso convívio. Nessa hora, temos que exercitar a compaixão, sentir a dor do outro, querer que a dor cesse e ser tomado pela urgência de fazer algo a respeito.

É importante seguir vivendo com alegria mesmo que ela esteja faltando em nossa volta. O exercício do desligamento amoroso exemplificado por médicos e sacerdotes deve nos inspirar no exercício mais profundo da compaixão.

O homem é capaz de viver plenamente e sentir-se completo mesmo quando alguma coisa está quebrada em sua vida ou alguma coisa esteja lhe faltando. Esse sentimento tem a ver com a percepção de abundância da vida, do desapego e da aceitação das coisas que estão fora do nosso alcance modificar.

Tomado desse sentimento, é possível seguir com o olhar altivo e a autoestima elevada, a despeito das adversidades da vida.


Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R. S. Beco)



sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Os outros podem discordar

Os outros podem discordar

Não é fácil lidar com opiniões contrárias. Acredito que seja para mim uma aprendizagem sem fim, um passo a cada vez. Sempre tive a deficiência de me achar sabichão, e procuro elaborar bem as minhas ideias, mas quando recebo opiniões contrárias, a minha mente entra em alta rotação. Procuro intensamente corrigir essa minha característica. 

Não sou dos piores, mas estou muito longe do que chamo de mente aberta. Estar aberto a novas ideias é diferente, pois posso muito bem não ter ainda opinião formada, e a nova abordagem cair numa folha em branco sem qualquer desconforto. Mas quando já dediquei dias e meses pensando sobre um tema, tenho que reconhecer, fico desconfortável com opiniões. Confesso que já melhorei muito, pois hoje já não faço mais um cavalo de batalha em cima de pequenas discordâncias. Lidar com as diferenças é uma luta diária, e quem consegue, leva vantagem nos relacionamentos. Devo aceitar o conflito numa boa, sem fazer disso uma questão de vida ou morte. Hoje, procuro ajudar a construir entendimentos. Coloco especial atenção ao que outras pessoas dizem e tento costurar as ideias em prol do entendimento comum.

Estar em paz, em meio às discordâncias, é uma sensação muito boa, e isso me anima a buscar esse aprimoramento. Coloco minhas opiniões sem medo de enfrentar  discordâncias e procuro encará-las como uma contribuição para melhorar o meu entendimento. As pessoas são muito diferentes e a percepção que têm da realidade difere em traços tão miúdos, que isso faz a beleza da natureza humana, afinal, não somos robôs de uma linha de produção. 

Hoje gosto mais das pessoas, e isso me faz feliz.


Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S.Beco)


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A vida fez de você o que é


A vida fez de você o que é

Faça um retrospecto de todos os eventos importantes de sua vida. Tente colocá-los em ordem cronológica e vai ter a visão da seqüência dos fatos na construção do produto que você é hoje.

Escreva a sua biografia. Não deixe de registrar, por exemplo, quando acordava à noite, com medo, e ia buscar refúgio na cama de seus pais, ou quando ralou o joelho, e beijo de mãe sarou a ferida. Se tiver irmãos, lembre-se dos sentimentos contraditórios com o nascimento deles _alegria e receio de deixar de ser o foco das atenções.

Pense nos tempos da escola: diferentes amigos, diferentes idades; as brincadeiras; se era o líder ou alvo preferido das chacotas; o professor intransigente e o bom camarada; as tarefas intermináveis; ao vacilar, o medo de ser reprovado; e, afinal, a graduação.

As viagens com a família ou com os amigos deixam marcas indeléveis, assim como os transtornos ou as expectativas de mudanças de localidades ou de endereço. Registre.

Ah, o primeiro amor, o primeiro beijo, o primeiro emprego, o primeiro tudo... Esses são inesquecíveis. Enfim, você sabe o que viveu _ o bem que lhe causaram, e retribuiu; o mal que lhe fizeram, e que também revidou. Faça um balanço e vai ver que nada foi em vão.

As dificuldades tornaram mais forte os alicerces do que é hoje; os fracassos fizeram vê-lo que é capaz de recomeçar; as lágrimas limparam sua alma da sujeira da raiva, da decepção, da culpa, da mágoa; os conflitos com você e com o outro contribuíram para que se conhecesse melhor; os sucessos são a prova de que valeu a pena ter vivido.

Trecho do livro: Hoje pode ser um dia melhor (R.S. Beco)

"O que você tem, todo mundo pode ter. Mas, o que você é, ninguém pode ser".


(Clarice Lispector)