quarta-feira, 10 de novembro de 2021

MEU RETORNO AO BLOG


Olá pessoal!      

Depois de um velho e tenebroso inverno,  outono e primavera, eis-me aqui de volta ao blog  retomando com as postagens.

Passamos um ano muito difícil em 2020 e ainda estamos enfrentando as suas consequências. Entretanto, estamos retomando às atividades aos poucos e para iniciar vou compartilhar o que fiz em 2020.

No inicio da pandemia aqui no Brasil, logo após o carnaval mudei de residência e com o decreto de “fique em casa” obedeci literalmente. Nesse período consegui arrumar a casa nova sem pressa, estudei muito, produzi artesanatos, iniciei um novo curso de fotografia, estou me dedicando ao aprendizado de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais), trabalhei remotamente na minha atividade principal e acompanhei a doença COVID 19 e perda de alguns familiares. Foi um ano difícil para mim, mas estou superando aos poucos, pois a resiliência é uma das minhas características.

Assim, espero manter a regularidade nas postagens e pretendo alimentar o blog com conteúdo ao menos semanalmente. Esse será um dos meus compromissos em 2021. Estou de volta pessoal!

Bye,bye,

S@assis


quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Ideologias e Mídias


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Ideologias e mídias

Diz a netiqueta que textos extensos devem ser postados em forma de arquivo anexo no AVA - Ambiente Virtual de Aprendizagem. Resolvi descumprir a regra. 

Vamos lá!

Muito interessante esse tema: ideologias e mídias e trazê-lo para discussão nesta disciplina. A mídia exerce poder sobre a formação do sujeito? O que é ideologia? Qual a relação existente entre ideologia e mídia? Estas e muitas outras perguntas me servem de base para iniciar essa postagem após a leitura do texto da professora Jocenildes e Diana Ribeiro, e também textos alternativos para poder me apropriar um pouco mais sobre o tema.

A palavra ideologia possui diferentes significados, e no senso comum significa ideal e contém um conjunto de ideias, pensamentos e doutrinas ou de visões de mundo de um indivíduo ou de um grupo, orientado para suas ações sociais e, principalmente, políticas.

O termo ideologia ganhou amplitude nos estudos do filósofo  Karl Marx, que o ligava aos sistemas teóricos (políticos, morais e sociais) criados pela classe social dominante, que tinha como objetivo a manutenção dos mais ricos no controle da sociedade. Segundo Marx, a ideologia possui uma conotação negativa quando utilizada como instrumento de dominação.

E como instrumento de dominação, a mídia possui o poder de (de)formar o sujeito e consequentemente a sociedade?

É inegável o poder que a mídia exerce sobre a formação (ou deformação?) das pessoas. Em especial a mídia audiovisual (sem excluir os outros tipos de mídia), denominada  também de : comunicação de massa, conduzida por grupos sociais dominantes,  “proprietários” dos meios de comunicação, representantes da alta burguesia e que de forma consciente e sem precisar usar a força física (apenas a linguagem), direciona, conduz, persuade, ilude e aliena multidões em todo o planeta.

Eu falei acima apenas a linguagem. É pouco? Eu mesma respondo que a linguagem é tudo e grande instrumento de poder de persuasão, sejam elas através da oralidade, da escrita, imagens, sons, gestos, etc. E quando associada às mídias, mais poder exerce, pois une as várias formas de linguagem num só instrumento de comunicação. Aí se consolida o que Claude Lefort (1924-2010) nos apresenta como ideologia contemporânea.

Dizia ele: “a ideologia contemporânea é uma ideologia invisível porque não parece construída nem proferida por um agente determinado, convertendo-se num discurso anônimo e impessoal, que parece brotar espontaneamente da sociedade como se fosse o discurso do social”.

E é essa ideologia “invisível” que alimenta os poderosos donos dos meios de comunicação e do capital  mantendo cada vez mais a alienação do sujeito, que, como já dizia Cazuza:...” prá nunca mais saber quem eu sou, pois aquele garoto que ia mudar o mundo, agora assiste a tudo em cima do muro... ideologia, eu (Cazuza) quero uma prá viver”.

Texto postado por mim no fórum da disciplina Ideologias e Mídias, do curso de Especialização em EAD


Referências:
Chauí, Marilena. Mídia e poder . Disponível em http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=1324. Acesso em 01/05/2015.
Ribeiro, D. Santos, J. Z. A formação do sujeito educando: o poder da relação entre a mídia e o discurso. Disponível em ead.cairu.br. Acesso em 29/04/2015.

sábado, 17 de setembro de 2016

Tecnologias e processo de ensino aprendizagem

A questão das inteligências múltiplas (linguística, lógico-matemática, corporal-cinestésica, espacial, musical, intrapessoal e interpessoal), características de todos os indivíduos, e suas implicações educacionais em relação ao processo de ensino -aprendizagem, há muito tem sido objeto de estudo da psicologia.
Todos os indivíduos possuem em sua bagagem genética certas habilidades básicas em todas as inteligências, e o desenvolvimento delas será determinado tanto por fatores genéticos quanto pelas condições ambientais e culturais.
Howard Gardner, psicólogo construtivista desenvolvedor da Teoria das Inteligências Múltiplas, explica que estas, são conjuntos de capacidades, inteligências que todos têm, porém no decorrer da vida desenvolvem com maior sucesso uma ou outra, e mais umas do que outras.

Nesta perspectiva é desafiador o papel dos educadores, devendo considerá-las nos espaços de aprendizagem, promovendo formas distintas de trabalho, respeitando as diversas formas de desenvolvimento intelectual. Os indivíduos têm perfis cognitivos diferentes uns dos outros, defende Gardner, e as escolas (espaços de aprendizagem) devem, ao invés de oferecer uma educação padronizada, seria ideal que cada indivíduo recebesse a educação que favorecesse o seu potencial individual.
Até a próxima!
Silvia Assis

sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Dicas de Português


OSCAR



"O nome do famoso troféu do cinema tem plural (Óscares) tanto quanto Grammy, troféu que corresponde ao Óscar, para os melhores músicos e intérpretes: Grammys.

Convém acrescentar, todavia, que esse plural (Óscares) só é válido se a palavra for escrita com acento, o que define seu aportuguesamento.

Se escrita sem acento, tratar-se-á, naturalmente, de um nome inglês (Oscar), de plural Oscars.

A estatueta foi criada pela Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood em 1927, para premiar filmes, diretores, artista e técnicos. Quatro anos depois, em 1931, a secretária da Academia, sobrinha do pioneiro Oscar Pierce, olhando para a estátua, exclamou: Nossa, parece o meu tio Oscar! O troféu, então, já tinha nome.

Há, todavia, outra versão, segundo a qual a atriz Bette Davis, então no começo da carreira em Hollywood, teria achado o traseiro da estátua parecido com o de seu marido, Harmon Oscar Nelson."

Fonte: Dicionário de dúvidas, dificuldades e curiosidades da língua portuguesa, cujo autor é Luiz Antonio Sacconi.

quinta-feira, 8 de setembro de 2016

EAD NO AMBIENTE CORPORATIVO

EAD no ambiente corporativo



Grandes organizações mundiais, sejam elas públicas ou privadas, têm utilizado processos gerenciais relativos à capacitação e desenvolvimento de pessoas visando a preparação e profissionalização dos seus colaboradores, e nesse contexto, os treinamentos tiveram um papel relevante. Porém numa perspectiva contemporânea tornaram - se ineficientes por não propiciarem a visão do todo.

O processo de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) de pessoas nas organizações passou por grandes transformações evoluindo para o modelo de educação corporativa, assumindo um papel educacional abrangente, quebrando paradigmas tradicionais de formação técnica e trazendo para si a responsabilidade do aprendizado contínuo dos seus colaboradores.

Em resposta a essa realidade e com o advento da Sociedade do Conhecimento[1]a partir das últimas décadas do século XX associada ao surgimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e da internet, as organizações precisaram se modernizar.

Nessa perspectiva, a introdução de cursos a distância, on line por meio dos  ambientes virtuais de aprendizagem, surge como mais uma alternativa de disseminação do conhecimento organizacional,  oportunizando novas práticas educacionais (autonomia, comunicação bidirecional, interatividade, dialogicidade, compartilhamento, construção colaborativa do conhecimento, entre outros)  características dessa modalidade, e contribuindo para o aprimoramento profissional que vai além dos limites de uma sala de aula convencional.



[1]Sociedade do Conhecimento: Tem por característica central a importância dada ao aprender a aprender e à formação para a aprendizagem continuada. O saber é visto como um pilar fundamental para o desenvolvimento. (MATTAR, J. 2011).

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Dicas de Português - 09/02/2016

Estamos em pleno carnaval, mas para aqueles que não curtem a festa momesca vai aqui mais uma dica de Português.

Existem algumas palavras da nossa língua que só dão problema na hora de escrever. Isso acontece muito com as palavras têm o mesmo som, mas grafia e significado diferentes.
Os exemplos de casos em que isso acontece são muitos, mas hoje vamos nos concentrar numa duplinha que nos atormenta: a diferença entre HÁ com agá e A sem agá.
A dica mais importante para entender a diferença entre eles é lembrar que HÁ com agá é verbo (forma do verbo HAVER) e por isso pode ser substituído por outro verbo.
Assim, devemos escrever com H(agá):
“Há dúvidas na prova”.
Nesse caso, podemos substituir o HÁ pelo verbo existir: “Existem dúvidas na prova”.
Na frase “Há muito tempo não o vejo”, também é com agá, pois podemos dizer: “Faz tempo que não o vejo”.
Já na frase “Estamos a dois minutos de casa”, o A deve ser escrito sem agá, pois não pode ser substituído por um verbo. Não tem sentido dizer: "Estamos faz dois minutos de casa" ou "Estamos existem dois minutos de casa".
Trata-se da preposição “A”. Podemos usar quando nos referimos à distância ou a tempo futuro: “Estamos a vinte quilômetros do aeroporto”, “Ele chegará ao trabalho daqui a dez minutos”

Referências: Disponível em http://g1.globo.com/educacao/blog/dicas-de-portugues/1.html

Bom carnaval!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Dica de Português - 27/01/2016



1,5 milhão ou 1,5 milhões?


"A unidade “milhão” só vai para o plural a partir do segundo milhão, ou seja, a partir de 2 milhões.

Em caso de dúvida, portanto, observe o número que antecede a vírgula e lembre-se que numerais como “milhão”, “bilhão” e “trilhão” devem concordar com esse número.



Exemplos: 1,5 milhão; 1,9 milhão; 2,25 milhões; 5,1 bilhões etc."


Para complementar a dica, vejamos o que diz Pasquale Cipro Neto no livro O dia-a-dia da nossa língua.


"Os principais órgãos da imprensa deste país têm usado sistematicamente no singular o substantivo que indica algum tipo de medida ou grandeza -litro, milhão, tonelada-, quando o numeral é inferior a dois: 0,9 litro,

1,4 metro, 0,98 tonelada.

O problema é que esse padrão é pouco produtivo. Na prática, ao encontrar "1,5 bilhão", ninguém lê "um vírgula cinco bilhão". O que se lê mesmo é "um bilhão e meio". Quando se encontra "1,7 milhão", é mais


provável que se leia "um milhão e setecentos mil". De qualquer maneira, parecem mais do que sacramentadas e abonadas, na imprensa e nos textos técnicos, as formas "0,8 litro", "1,4 milhão" etc."

Bye, bye!